Síntese e Slides do Seminário “Juventude: gênero, raça e sexualidade”

15 de junho de 2010


Nessa última semana, estive envolvido com a leitura do ensaio “O corpo e a sexualidade” de Jeffrey Weeks, bem como dos demais textos do Seminário Juventude: gênero, raça e sexualidade, da Disciplina “Juventude, Educação e Cultura” ofertada pela Professora Drª. Wivian Weller,  no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade de Brasília (UnB), que precisava apresentar.

Tomei contato com esse ensaio de Jeffrey Weeks ainda durante a graduação. Embora ele seja uma das referências da minha monografia, não o li com tanto cuidado como fiz agora.

Realmente, pensar a (homo/hetero/bi) sexualidade como um dispositivo histórico e cultural, e não apenas como algo dado ou puramente biológico é um exercício mental, muitas vezes, árduo.

Além disso, entender a homossexualidade como uma escolha é difícil para a maioria das pessoas e, eu diria, principalmente, para alguns/mas militantes, que conceptualizam a orientação sexual (como preferem chamar) como sendo algo com o qual se nasce, inerente à condição humana, diferente de opção sexual (que dá a ideia de ser possível escolher conscientemente o objeto de desejo sexual).

Para quem se interessar pela discussão, estou disponibilizando a síntese e os slides para visualização logo abaixo dessa postagem.
Acredito que vale a pena passar o olho ou, mesmo, ler atentamente. Cada questão diz respeito à nós, aos nossos corpos e à nossa sexualidade.

O ensaio de Jeffrey Weeks enfatiza que a sexualidade adquiriu centralidade na sociedade moderna ocidental tornando-se “uma questão política” devido uma nova configuração de poder que nos exige classificar uma pessoa pela definição de sua verdadeira identidade, uma identidade que se expressa plenamente a real verdade do corpo.

Também convido vocês a lerem, especialmente, o artigo de Shirlei Rezende Sales do Espírito Santo chamado “O Jovem Macho e a Jovem Difícil: sexualidade, subjetividade e governo no discurso curricular” que foi premiado no 3° Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero de 2008, organizado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, que analisa a produção de subjetividades juvenis no discurso do currículo escolar e do currículo do Orkut.

Passeiem também pelo Canal do Projeto Bem-Me-Quer no Youtube, especialmente, os vídeos o que é felicidade e Todo tipo de gente.

Depois vou postar o texto "O outro, eu e você" de Alberto Forgaz que abriu o seminário.

Não poderia deixar de agradecer imensamente a minhas colegas Cláudia Denis e Lurdinha pela dedicação na realização desse seminário.

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