Eu sou fã de Lady Gaga

24 de junho de 2011

Nunca imaginei que um dia diria que eu era fã de algum/a artista. Contudo, Lady Gaga mudou minha opinião. Desde o som da primeira música que escutei, desde a primeira imagem que vi dela, já achei surpreendente. Talvez esse seu jeito subversivo que quebra os limites da normalidade é o que chama mais minha atenção. Fora que ela ainda faz uma politização da sexualidade, bullying, auto-estima, etc. Acostumei dizer que Lady Gaga é do meu tempo. Tempo cronológico e tempo interior. Sou fã, mas não fanático. Pelo visto, Lady Gaga veio para confundir, para não ser entendida, para quebrar alguns tabus, para questionar alguns limites, para mostrar o quanto investimos nos nossos corpos para que representem uma identidade singular. Lady Gaga é o emblema de um contexto cultural marcado por inúmeras transformações sociais, por questionamentos, por ousadia e indisciplina. Por tudo isso, gosto de Lady Gaga. Ela é estranha. Eu gosto de estranhos. Ela é performática. Eu gosto de performáticos. Ela é fictícia. Eu gosto de irrealidades. Como diz Adriana Calcanhoto, "Eu não gosto do bom gosto. Eu não gosto de bom senso. Eu não gosto dos bons modos. Não gosto". Curtam as últimas que ela aprontou em entrevista ao programa do Paul O'Grady. 





















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