Filho da Graça e do Igran. Nascido e "batizado" em Brasília, porém criado no Espírito Santo. Pedagogo por oportunidade e necessidade. Sonha com um mundo mais alegre, com pessoas críticas e capazes de questionar as normas e valores arbitrários dessa sociedade...
Na próxima semana, de 2 a 6 de agosto, ocorrerá no Instituto de Artes da Universidade de Brasília (UnB) o seminário “Arte/Educação: que formação queremos?” promovido pelo Departamento de Artes Visuais.
As inscrições podem ser realizadas no primeiro dia do seminário, no Auditório do Centro Internacional de Física da Matéria Condensada – CIFMC – Prédio Multiuso 2 – Campus Universitário Darcy Ribeiro – Asa Norte.
Para mais informações sobre a programação do seminário, acesse o Portal da UAB-UnB.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em sua pesquisa censitária que começa em agosto de 2010, vai perguntar se as pessoas (cônjuges ou companheiros(as), com união estável ou não) possuem parceiros(as) do mesmo sexo ou de sexo diferente.
“Isso é uma inovação do Censo”, disse uma Agente Censitária Municipal em um momento estanque do Treinamento de Recenseadores que ocorreu no UniCEUB, em Brasília-DF.
Durante o treinamento, que participei (sim, sou um dos recenseadores!), indaguei se não receberíamos noções menos técnicas e mais “humanistas”, no sentido de saber se relacionar com o entrevistado durante a coleta de dados, principalmente, nas questões sobre deficiência, etnia e sexualidade.
A agente ressaltou, para as pessoas da turma, que todos são adultos, responsáveis e que devem fazer um trabalho com ética e sem preconceitos.
Mesmo com essa afirmação da agente, foi interessante observar as reações de alguns recenseadores quando chegava à questão se a pessoa possui parceiro(a) do mesmo sexo ou de sexo diferente. A risada parecia automática. Além disso, na questão sobre sexo da pessoa (a única que não precisa perguntar diretamente, conforme as orientações recebidas) sempre se ouvia: “sexo masculino é, mas saber se é homem é outra coisa!”.
Nesses tipos de frases notam-se duas coisas: a ausência da representação das homossexualidades femininas, como se elas não existissem e, portanto, como se elas não são dignas de ser lembradas, incluindo, deixar de realizar ações afirmativas de defesa de direitos dessas identidades; mas também, o fato do “senso comum” reconhecer a diferencia entre “sexo” (características anatômicas) e “gênero” (características sociais), mas mesmo assim continuar cultuando um modo típico de ser homem e mulher.
Enfim, só sei que embora o Censo Demográfico não pergunte sobre a orientação sexual (se é homossexual, heterossexual ou bissexual), vai perguntar sobre os casais homoafetivos. E o que resta agora é apoiar a Campanha "IBGE ... SE VOCÊ FOR LGBT, DIGA QUE É!" promovida e recomendada pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).
Portanto, se você vive com seu(sua) parceiro(a), não se sinta incomodado, coagido ou com vergonha, informe ao recenseador ou à recenseadora.
É importante salientar que essa informação será fundamental para fins de pesquisa e pressões em torno da implementação de políticas públicas voltadas a população LGBT.
Segundo Toni Reis, presidente da ABGLT, “É importante que nós ativistas e governo tenhamos dados concretos para construirmos políticas públicas”.
Texto escrito a partir da notícia “ABGLT lança campanha para o Censo 2010” publicada por Dri Quedas no site Dykerama.com
A educação a distância, a partir do uso das tecnologias da informação e comunicação, cresceu e tornou-se popular.
Embora ainda seja criticada e alvo de preconceito por parte algumas pessoas, é a modalidade de ensino que vai predominar no futuro.
O preconceito pela educação online costuma diminuir depois de algumas leituras e, principalmente, depois de fazer um curso online.
Como inúmeras pessoas, muitas vezes, não sabem onde encontrar cursos online para fazer, fiz essa postagem visando sugerir algumas instituições que trabalham nessa área.
Além disso, essa postagem servirá como uma forma de evitar ter que passar vários links para quem se interessa em estudar nessa modalidade.
Com o tempo, completarei a lista de acordo com a descoberta de novos cursos.
Direitos Humanos e Mediação de Conflitos (ótimo curso auto-instrucional sem tutoria, apenas suporte. O conteúdo é excelente - aborda, inclusive, sobre movimento social LGBT e feminista)
Cursos Básicos a Distância da Escola Técnica de Ceilândia (ETC/Ceilândia-DF) - (Só paga o valor da matrícula - R$ 20,00 - Cursos excelentes e atuais inclusive, sobre Educação e Diversidade Sexual)
Para quem deseja cursar uma graduação, especialização ou extensão, a dica é acompanhar os sites das instituições públicas aqui do Centro-Oeste vinculadas a Universidade Aberta do Brasil.
Local: Auditório Nereu Ramos, Câmara dos Deputados
Em 1990, adentrou no conjunto normativo brasileiro a Lei nº 8.069 – o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) –, que regulamentou o artigo 227 da Constituição Federal e se tornou o marco legal da infância e da adolescência.
Vinte anos depois, as Comissões de Direitos Humanos e Minorias e Legislação Participativa da Câmara dos Deputados, em parceria com organismos internacionais e organizações da sociedade civil organizada, estarão promovendo o debate sobre os avanços e desafios encontrados após a edição do ECA.
Esse debate ocorrerá durante os dias 13 e 14 de julho próximo, no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, durante o Seminário Os 20 Anos do ECA e as Políticas Públicas: Conquistas e desafios .
No dia 13 haverá um evento especial promovido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, com a participação de diversos ministros e do Presidente Lula.
No dia 14, teremos a participação dos presidenciáveis no último painel do evento. Oportunidade em que eles exporão suas propostas de governo para a infância e a adolescência.
O Núcleo de Estudos em Diversidade Sexual e de Gênero (NEDIG), em parceria com a Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (EAPE), está desenvolvendo o Projeto Vidas Plurais, que oferta o Curso “Enfrentando a Homofobia e o Sexismo nas Escolas”.
O curso, que está concluindo as primeiras turmas por agora, abre mais inscrições para novas turmas no 2º semestre de 2010.
O Projeto Vidas Plurais recebe incentivos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD) do Ministério da Educação, e tem a intenção de capacitar profissionais de educação em temas relativos à orientação sexual e identidade de gênero.
No segundo semestre de 2010, o Projeto Vidas Plurais pretende ampliar a oferta, formando turmas também no Riacho Fundo, Gama e Sobradinho, além de Ceilândia, EAPE e UnB.
Para fazer a inscrição, basta fazer o download da ficha de inscrição, preenchê-la e enviá-la para o e-mail projetovidasplurais@gmail.com