Assisti um capítulo da minissérie “Afinal, o que as mulheres querem” e fiquei pensando: quero ser assim! Quero dançar e não está nem aí. Quero viver. Divertir. Apaixonar-me e aproveitar até o fim.
Cada um(a) tem uma concepção de “amor”. O amor é algo inventado, já dizia Cazuza, “pra se distrair”.
Tem horas que me questiono dessa concepção de amor monogâmico, de regras, de possessão, de almas que se unem e formam uma única. Essas ideias dialogam com as afirmações da Regina Navarro, psicanalista e escritora, que questiona essa concepção de amor “cristão” o qual somos “formados(as)”.
Não pretendo me alongar, mas cabe apenas lembrar da bonita poesia de Renato Russo, que Cássia Eller também não deixou de recitar:
“[...] Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar / Que tudo era pra sempre / Sem saber, que o pra sempre, sempre acaba [...]”
Assista ao episódio e reflita sobre a mensagem final:
“Eu sempre achei que o amor, que o grande amor fosse incondicional. Que quando houvesse um grande encontro entre duas pessoas tudo pudesse acontecer… Porque se aquele fosse o grande amor, ele sempre voltaria triunfal… Mas nem todo amor é incondicional… Acreditar na eternidade do amor é precipitar o seu fim... Porque você acha que esse amor aguenta tudo, então, de um jeito ou de outro, você acaba fazendo esse amor passar por tudo… Um grande amor não é possível. E talvez por isso é que seja grande – para que nele caiba o impossível.” (Minissérie Afinal, o que as mulheres querem)
1 comentários:
O amor e algo que só se sabe que existe em você quando ele esta a perigo de extinção...e deixa você em estado enfermo pessoal apenas por ter descoberto que ele esteve em sua vida.
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