Novo RG: ESPERAR 10 ANOS?

30 de novembro de 2011


Até há pouco tempo notícias abordaram sobre uma “nova carteira de identidade”, em formato de cartão com chip, que além de contar com mais dispositivos de segurança, melhoraria a vida de todas as pessoas, pois substituiria a prática de ter que ficar andando com milhões de documentos nos bolsos pra lá e pra cá.

Como a minha já está acabada, afinal fiz em 2008 e, pela utilização, já está suja e desplastificada praticamente, eu achei fantástica essa ideia e, claro, já queria fazer a minha nova identidade. Pensei comigo: se for para pagar R$ 41,47, é melhor pagar pela nova identidade. 

Fui pesquisar sobre “como tirar novo RG no DF” no Google. Não encontrei muitas novidades boas. Fiquei refletindo sobre esses achados e pensei que deveria escrever esse texto para narrar um pouco sobre qual foi a minha interpretação disso. Acompanhem-me...

Segundo informação da Agência Brasil, na primeira etapa de testes com a “nova identidade”, serão convocadas aleatoriamente algumas pessoas, inclusive, moradores de Brasília, para efetuar a troca da antiga cédula de identidade. Também consta que o Ministério da Justiça estima que a substituição da carteira de identidade será feita gradualmente, ao longo de dez anos. Pensa bem: 10 anos! 

Uma segunda etapa, parece que montarão postos de troca do RG pelo RIC (Registro de Identidade Civil). Nesses postos, as notícias também destacam que nem todas as pessoas conseguirão tirar o novo RG. Só, então, futuramente, que substituirá todas as cédulas antigas pela nova. 
Eu achei um horror isso. Primeiro, fiquei pensando: “nossa, essa nova carteira não passa de um marketing”. Depois, imaginei se não é por falta de estrutura que demorará a executar esse projeto, podendo ser mais ágil. Penso que há o risco também, apesar do governo prometer o contrário, do gasto com a carteira de identidade ficar maior ou até mesmo não diminuir o preço.  De qualquer forma, penso que o valor pago pela segunda via de um RG é um roubo, se brincar da nossa cidadania. Que coisa pública é essa, né?

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