Entre na UnB – Transferência Facultativa e Admissão para Portador de Diploma

28 de abril de 2011


Nem tod@s sabem, mas na UnB, além do concorrido vestibular, existe duas outras formas de ingresso: a transferência facultativa e a admissão de alun@s com diploma de curso superior.  Esse ano, os processos seletivos iniciam as inscrições em 5 de maio e vão até 23 de maio.  Não perca essa chance!

A transferência facultativa é para quem faz cursos em outras instituições de ensino superior, públicas ou privadas, e desejam mudar para a UnB. Já a admissão de alunos com diploma de curso superior, como o próprio nome indica, é destinada a quem já concluiu um curso superior e deseja fazer outro. 

Para mim, essa é uma das formas mais flexíveis de entrar na UnB, pois a exigência é, exceto em alguns casos, a realização de cinco redações sobre assuntos do curso pretendido. 

Confira os editais aqui:

A propagação do ódio: homofobia é tema de documentário no SBT

No dia 13 de abril de 2011, o programa Conexão Repórter do SBT fez uma espécie de documentário sobre homofobia - sistema de preconceitos, discriminações e violências contra homossexuais. 

O programa abordou diversas vozes, desde grupos de extermínio, histórias e experiências de violência contra travestis, especialistas e famílias com parentes homossexuais.

No término do programa, Roberto Cabrini deixou o seguinte recado: “a luta pela discriminação começa em cada um de nós”.

Confira:




Entrevista da Prof. Gilberta sobre o ‘problema das drogas’ é sucesso nas redes sociais

21 de abril de 2011

Foto: Rebomeg

Nos últimos dias, surgiu nas redes sociais (especialmente no facebook) mais um vídeo fenômeno de audiência.  É o vídeo em que a professora Gilberta Acselrad, coordenadora do Núcleo de Drogas, Aids e Direitos Humanos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), é entrevista pela jornalista Leilane Neubarth da Globo News. A jornalista, conduzindo a entrevista, pensou que a especialista confirmaria o “ponto de vista dominante” de que a “droga constitui um problema”. Ao invés disso, a professora Gilberta se preocupa em apresentar outros problemas, como o controle de qualidade de droga, a proibição (e a não legalização) como “causadora” dos problemas das drogas, entre outros. A jornalista assustada reforçou seu ponto de vista (que de certa forma é o dominante) associando droga com problema. 

No caso dessa comunicação, o impressionante é que mesmo que o objetivo fosse favorecer uma visão sobre as drogas, o programa acabou mostrando diferentes vozes. A polêmica da legalização, claro, tornou a voltar: legalizar ou não? O uso da droga é um problema ou é um direito de liberdade social? Qual o papel do Estado e da educação?


A professora Gilberta toca em alguns pontos no entrevista muito interessante, dentre os quais destaco: “diferença entre legalização e liberação”, “prevenção é relacionada a uma doença e as drogas não são doenças”, “a droga se tornou um “problema” de 100 anos para cá, pois já é lugar comum afirmar que a droga faz parte da história da humanidade”, “o caminho é uma educação para autonomia, que é desenvolver nas pessoas a capacidade de reflexão e ação, que seja protetora de si e do seu entorno”, "o problema não é as drogas, mas a perseguição as drogas".

Para conhecer mais sobre a opinião desses especialistas, sugiro aos interessados ler uma reportagem no Correio Brasiliense (Especialistas defendem legalização das drogas para o enfrentamento do tráfico e da violência) e o artigo A construção social do “problema” das drogas” da própria prof. Gilberta.

Ah, e para que não viu, não perca a oportunidade de assistir ao vídeo. Afinal, além de informativo, ele é super engraçado!


ÍNDIOS NO BRASIL – QUEM SÃO ELES?

20 de abril de 2011

Ontem foi o Dia do Índio. A data foi oficialmente reconhecida pelo ex-presidente Getúlio Vargas, através do Decreto-Lei Nº 5.540, de 2 de junho de 1943. Decidi falar sobre esse dia lá na escola. Falei sobre “etnia”, “raça”, “pluralidade cultural” e “etnocentrismo”. Enfatizei que esse é um tema social e político que está permeado em nosso cotidiano e não deve ser lembrado apenas nas datas comemorativas. Questionei também sobre o “descobrimento do Brasil”: se houve ou não? Enfatizei possibilidade de existência de histórias não-oficiais que não foram documentadas nos livros didáticos, considerando que estes são geralmente produzidos por brancos.

Aproveitei, portanto, para exibir o documentário “Índios no Brasil – Quem são eles?” que foi produzido pela Secretaria de Educação Fundamental do Ministério da Educação e Fundescola, e mostra a visão da sociedade sobre o índio.  Conheci e assistir o vídeo durante minha especialização, na disciplina “Educação das Relações Ético-raciais”. Hoje, o artigo 26. A. da Lei de Diretrizes e Bases da Educação impõe a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nos currículos de ensino fundamental e médio, de escolas públicas e privadas. Como será que tem sido tratada essa questão?

Como sugestão, assista ao documentário. Ele é rico em representações sobre o índio e também demonstra como a escola historicamente tem tratado a questão.





O Xadrez das Cores

6 de abril de 2011

Tem algum tempo que não faço uma postagem. Tanta coisa acontecendo na minha vida que nem tive tempo para escrever sobre essas mudanças, para relatar os "incomodos" e as "melhoras". Enfim...Isso ficará para o meu memorial.

Hoje, venho trazer um curta chamado "O xadrez das cores", que tive contato em 2009. O curta discute o preconceito racial, mas podemos perceber várias temáticas transversais: a negação da "religiosidade afro", o esporte como espaço de transformação social, a possibilidade de ascenção e de mudança do "destino pré-determinado". É um vídeo bem interessante e emocionante. Espero que gostem!