Ontem foi o Dia do Índio. A data foi oficialmente reconhecida pelo ex-presidente Getúlio Vargas, através do Decreto-Lei Nº 5.540, de 2 de junho de 1943. Decidi falar sobre esse dia lá na escola. Falei sobre “etnia”, “raça”, “pluralidade cultural” e “etnocentrismo”. Enfatizei que esse é um tema social e político que está permeado em nosso cotidiano e não deve ser lembrado apenas nas datas comemorativas. Questionei também sobre o “descobrimento do Brasil”: se houve ou não? Enfatizei possibilidade de existência de histórias não-oficiais que não foram documentadas nos livros didáticos, considerando que estes são geralmente produzidos por brancos.
Aproveitei, portanto, para exibir o documentário “Índios no Brasil – Quem são eles?” que foi produzido pela Secretaria de Educação Fundamental do Ministério da Educação e Fundescola, e mostra a visão da sociedade sobre o índio. Conheci e assistir o vídeo durante minha especialização, na disciplina “Educação das Relações Ético-raciais”. Hoje, o artigo 26. A. da Lei de Diretrizes e Bases da Educação impõe a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” nos currículos de ensino fundamental e médio, de escolas públicas e privadas. Como será que tem sido tratada essa questão?
Como sugestão, assista ao documentário. Ele é rico em representações sobre o índio e também demonstra como a escola historicamente tem tratado a questão.
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